quarta-feira, 18 de março de 2020

Comunicado EETEPA Santa Izabel


A direção da Escola Tecnológica do Pará Irmã Albertina Leitão (EETEPA_SIP) vem a público informa que, está em sintonia com as diretrizes do Governo do Estado do Pará de suspender as atividades em locais com grandes aglomerações de pessoas, assim como orientações do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS), como forma de prevenção, o Pré-Enem Solidário EETEPA-SIP será adiado.

O projeto que surgiu a partir da união entre os professores, das disciplinas da base comum curricular, teria início dia 21 de março, porém, em decorrência da pandemia mundial causada pelo COVD-19 a aula inaugural será remarcada, no entanto, ainda sem previsão de data. Assim que definida, a Instituição informará.

A EETEPA-SIP tem o compromisso com a educação de seus alunos, porém, tem o dever de resguardar a saúde dos mesmos.



sábado, 14 de março de 2020

Baile apresenta novas caras da cena musical de Belém

Outros Nativos apresenta novo projeto e shows, e exibe documentários sobre bandas e artistas independentes da capital paraense. Entrada Franca


Acontece neste domingo, 15, a primeira edição do Baile Outros Nativos, evento que pretende divulgar artistas de todos os gêneros da cena alternativa de Belém. O projeto sociocultural Outros Nativos tem como ação principal o Festival de Música homônimo que teve sua primeira edição ano passado e premiou os artistas Geraldinho Roots, com a música “Carimbó da Resistência”; Iris da Selva, com a música “Sereia”; e Steamy Frogs, com a música “A Ponte”.

Fartura Flame
A festa acontecerá a partir das 18 horas no Espaço Cultural Apoena, haverá apresentações musicais com os artistas Nicobates e os Amadores, Íris da Selva, Fartura Flame e Jhonny Half. Haverá também exibição de mini documentários sobre bandas alternativas de Belém. São elas: Caruana, Fartura Flame, Superself, Cout e Steamy Frogs.

A cantora e compositora de carimbó Íris da Selva foi a segunda colocada no festival competitivo Outros Nativos, realizado em 2019 com apoio da Fundação cultural de Belém (Fumbel), os demais artistas na programação do baile fazem parte do Coletivo Outros Nativos, que assumiu a gestão colaborativa do projeto, sob a coordenação do jornalista e produtor Elielton Alves Amador.

iris da selva
A banda Nicobates e os Amadores lançou recentemente o EP “Coração Refém”, pelo selo Na Music, e seu clipe “Metafísica do Piropo”, gravado nas ruas do bairro da Sacramenta, está disponível nas plataformas digitais e no programa “Sons do Pará”. Já o rapper Fartura Flame é cantor e compositor residente na Sacramenta. Ele está prestes a lançar o single “Danyelle”, um funk amazônico que foi produzido por Marcel Barreto e será lançado em breve pela gravadora Na Music.

Também haverá a apresentação do cantor e compositor de brega e lambadas, Jhonny Ralf, que acaba de lançar seu terceiro single com a canção “Mistura Louca”, onde ele trabalha ritmos de lambada e brega. Haverá também feira de produtos das bandas e arrecadação de doações para o projeto.

Jhonny Half 
O Baile Outros Nativos tem entrada franca, e se iniciará por volta das 18 horas com a apresentação do projeto para este ano para produtores, jornalistas e outros artistas. Depois haverá a exibição de mini documentários produzidos e dirigidos por Nicobates, Marllon Maia e Taísse Naiade. O evento é aberto ao público em geral, e, partir das 20h30, iniciam-se os shows e apresentações.


O Projeto Outros Nativos pretende realizar este ano a segunda edição do festival, uma mostra competitiva que premia artistas e compositores jovens da periferia.


SERVIÇO:

Baile Outros Nativos

Com Nicobates e Os Amadores, Iris da Selva, Jhonny Half e Fartura Flame.

Quando: Dia 15 de março, domingo, a partir das 18h.

Onde: Espaço Cultural Apoena – Av. Duque de Caxias, 450. Marco – Belém-PA.

Quanto: Entrada Franca

Informações: (91) 98168 7474

Professores da Escola Tecnológica de Santa Izabel criam cursinho solidário para o Enem


Professores da Escola Tecnológica do Estado do Pará Irmã Albertina Leitão – EETEPA Santa Izabel do Pará, ofertarão cursinho solidário. Idealizado pelos professores Cristiane Ibiapina, Milene Santana, Tiago Paulo e Cleber Jaques, o “Pré-Enem EETEPA-SIP” é um projeto de aulas pré-vestibular gratuitas que tem o objetivo de atender os alunos das fases finais dos cursos técnicos da modalidade Integrado e alunos dos cursos técnicos da modalidade Subsequente. O projeto busca trazer oportunidades para 75 alunos que almejam entrar para o ensino superior, mas, não têm condições financeiras de pagar por um cursinho particular.

Com a aula inaugural prevista para o dia 21 de março, o projeto que surgiu a partir da união dos professores acontecerá nas manhãs de sábados até a véspera do Enem 2020, das 07h30 às 11h30, pois é o dia livre dos professores que disponibilizarão de seu tempo para ministrarem as aulas. A escolha do dia também foi pensada para atender a disponibilidade dos alunos, já que muitos trabalham durante a semana e outros por serem moradores de zonas rurais teriam dificuldades em permanecer dois turnos na Instituição.

“O cursinho tem como público-alvo os próprios alunos da escola, pois são jovens cheio de potencial, que precisam apenas de uma ajuda para conseguirem adentrar na tão sonhada Universidade”, afirma a professora Cristiane Ibiapina, uma das idealizadoras do projeto.

A Escola Tecnológica Irmã Albertina Leitão ou simplesmente EETEPA-SIP, como é conhecida, é uma Instituição de Ensino da rede pública do Estado do Pará e fica localizada na cidade de Santa Izabel do Pará, a aproximadamente 40 km de distância da capital do Estado.

Atualmente, a Eetepa-SIP oferta quatro cursos técnicos, distribuídos em três modalidades: Integrado ao Ensino Médio (para alunos de até 17anos e 11 meses), Integrado ao Ensino Médio – Proeja (para jovens a partir de 18 anos) e Subsequente (para alunos de qualquer idade que já concluíram o ensino médio), sendo: Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio; Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio; Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio – Proeja; Técnico em Administração Subsequente; Técnico em Agropecuária Subsequente; Técnico em Informática Subsequente e Técnico em Secretaria Escolar Subsequente.

"Já estamos pensando em expandir o 'Pré-Enem Solidário' para alunos carentes de outras escolas nos próximos anos, mas, por enquanto nosso auditório só tem capacidade para atender nossos discentes", afirma a professora Cristiane Ibiapina.

Texto: Elma Asobrab

terça-feira, 10 de março de 2020

Profissionais da saúde do Hapvida publicam artigos científicos

O Instituto de Ensino e Pesquisa do Hapvida (IEP) deu o pontapé para sua atuação em produção científica no Brasil. Em dezembro de 2019, profissionais de saúde do Sistema Hapvida publicaram 19 artigos na Revista Científica da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE). “Cadernos ESP”, como é conhecida a publicação, foi toda preenchida, em parceria com as ligas acadêmicas de diferentes instituições de Ensino Superior do Estado, com estudos e cases sobre cirurgias, inclusive cardíacas, maternidade, neonatologia, pet terapia, entre tantas outras, realizados em unidades da rede própria de atendimento do Sistema Hapvida. 


Segundo Dr. Bruno Cavalcante , Diretor do IEP Hapvida, a produção científica desta edição apresenta trabalhos desenvolvidos numa perspectiva multiprofissional. Já que, como reforça, a pesquisa e fornece informações pertinentes para nortear, inclusive, a tomada de decisões médicas. A revista é indexada, isso quer dizer que passa por um processo sério de aprovação dos artigos e mostra a imparcialidade no julgamento das publicações. “A pesquisa contribui para a comunidade científica mundial promovendo o desenvolvimento de novos tratamentos com potencial de benefício para toda população”. 


O presidente do Sistema Hapvida, Jorge Pinheiro, explica que pelo fato de a saúde ser uma enorme área de complexidade e importância humana, social e política, exige cada vez mais esforços de quem constrói a saúde brasileira.“Acreditamos que também é nosso papel contribuir para o conhecimento científico, na área da saúde. Situações que exigem investigação científica e chegam a resultados inovadores precisam,sim, serem compartilhados sobretudo para nortear a atuação médica”. 

Saiba mais sobre o IEP 

Criado em setembro de 2019, o Instituto de Estudo e Pesquisa do Hapvida (IEP – Hapvida) se propõe a ser um departamento de produção científica e qualificação profissional. Com matriz em Fortaleza, a ideia é incentivar que profissionais da saúde, e até mesmo de outras áreas, contribuam para o conhecimento na área da saúde. 

Sobre o Sistema Hapvida 

Com mais de 6 milhões de clientes, o Sistema Hapvida hoje se posiciona como o maior sistema de saúde suplementar do Brasil presente em todas as regiões do país, gerando emprego e renda para a sociedade.Fazem parte do Sistema as operadoras do Grupo São Francisco,América, Promed e Ame, RN Saúde, além da operadora Hapvida. Atua com mais de 29 mil colaboradores diretos envolvidos na operação,mais de 15 mil médicos e mais 14 mil dentistas. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente são 40 hospitais, 160 clínicas médicas, 42 prontos atendimentos, 126 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. 

sexta-feira, 6 de março de 2020

Artigo: mulheres, sofrimentos e mudanças

Se formos reler um livro que lemos há uns cinco ou dez anos atrás, sem dúvida vamos ler com outras perspectivas. As frases sublinhadas, talvez não façam mais sentido, outras passam a fazer. As ideias são passadas  de maneira completamente diferente. O livro não mudou. O livro continua intacto, quem mudou, sem dúvida foi a leitora. 


Assim que percebo a sociedade que vivemos. Ela continua igual: na sua desigualdade, no sofrimento, no preconceito, no racismo, nas injustiças, nas diferenças de classes, no machismo. Se a gente for para e analisar, nada mudou, tudo continua do mesmo jeito.Na semana do dia da mulher, eu posso afirmar, por minhas experiências: que eu, a leitora do mundo, da sociedade, mudei. E como mudei. Muitas de nós (mulheres) mudamos. E isso é lindo. 

Hoje estamos nos desfazendo de muitas coisas que por muito tempo foram impostas a nós. Aquela mania de achar que a mulher é a culpada por tudo, que é louca, que é menos inteligente, que não pode exercer determinada função, nem frequentar determinados ambientes. 

Por muito tempo nos ensinaram a odiar nosso corpo; a padronizar a beleza; a competir uma com a outra. De ser a que 'não tem propriedade para falar de futebol, de política'. Por muito tempo sofremos caladas.

Eu, a leitora, sublinhava no meu livro o que mais me feria, o que mais me levava ao fracasso. Por mais que o livro seja de um drama bem pesado, o leitor tem a capacidade de transformar em um lindo aprendizado. Por quantas vezes o meu livro ficou com a mesma perspectiva. Por quanto tempo me mantive escrava da religião, e não do que Cristo realmente ensinou. De que devíamos amar o próximo como a nós mesmos e não apenas o próximo, e nunca mais do que nós.

Me amar mais, talvez seja, uma das mudanças mais significativas que tive; e entendi que não é questão de egoísmo, mas fortalecimento, pois como poderemos amar o próximo, ajudar quem precisa se estivermos destruídas? 

Eu percebo que as leitoras mudaram suas perspectivas sobre seu livro e consequentemente fizeram dessa leitura um baita aprendizado, mais do que isso: se fortaleceram; passaram a questionar esse livro; passaram a mudar com a história; passaram a escrever as suas próprias histórias, com suas próprias perspectivas. 

Hoje, mais do que leitoras de um mundo injusto, principalmente para o nosso gênero, nós estamos escrevendo nossos gritos, nossos dilemas, nossas revoltas. Estamos escrevendo a nossa história de recomeço. Não somos mais apenas leitoras, somos escritoras de uma nova história para o gênero. Sim, sem dúvida é recomeço para muitas que achavam que mulher não pode falar; que deve se vestir de determinada maneira; que é culpada, até quando é a vítima; que é culpada, até quando morre. 

Em muitos períodos existiram mulheres que quebraram o protocolo, que ultrapassaram barreiras para que hoje, a gente fizesse parte de muitas conquistas que não lutamos, elas lutaram. Só que hoje a luta está crescendo e abrangendo lugares inimagináveis.

Não acredito que o mundo mudou, mas acredito que muitos estão em um momento de releitura. Vejo o movimento feminista, negro, entre outros, cada vez mais corajosos. Hoje vejo o movimento aumentando e me vi nesse movimento sem perceber. Me vejo a cada dia mais engajada nas nossas causas, me vejo mais empática com meu gênero. Me vejo me desfazendo de coisas tão comuns que hoje percebo que eram ridículas. 


O mundo não mudou, ele continua muito cruel. Se a gente for perceber,  mudanças, são maravilhosas, mas também assustadoras para quem não aceita. Para quem não aceita a liberdade das mulheres.


O filósofo Jean-Paul Sartre disse que a liberdade vem acompanhada das angustias das escolhas e consequentemente, com o peso da responsabilidade dessas escolhas; que ser livre é engajar-se, comprometer-se e, enfim, responsabilizar-se.


Falo nisso, dessa dor da liberdade quando vejo um caso de feminicídio, de violência contra mulher, das humilhações e falta de respeito com o movimento feminista. Não é fácil ser livre. O preço da liberdade é alto demais. Dói. Machuca ser livre e lutar por liberdade. 

Ouço muito, que os números de violência e morte de mulheres aumentaram porque o movimento luta errado; ou porque as mulheres estão ficando abusadas, atrevidas demais...Eu penso que é um peso dessa liberdade. E não se trata só do machismo, mas do racismo, homofobia, e tantos outros males. Estamos vendo o peso da luta; estamos vendo a revelação do fascismo. 

Sabíamos que não seria fácil acabar com o machismo, ou ao menos, ameniza-lo. Homens machistas sempre consideram mulheres como suas propriedades, com sentimento de posse. Mulheres por séculos morriam naquele único relacionamento. 

Hoje, com muita conversa de conscientização, mulheres não aceitam relacionamentos abusivos e infelizmente homens não aceitam sua escolha, acabam agredindo e tirando a vida suas vidas. 


Não sei se será essa geração de homens que mudará; não sei se com as campanhas, mais severidade na lei, e tantas medidas aumentará esses números assustadores aumentará. O que eu tenho certeza é que calar é bem pior do que esbravejar nossos problemas por anos camuflados. 

Mulheres ressurgem, revivem, como Fênix, em cada fase da vida. Somos mudança; somos constantes recomeços. E hoje, em pleno século XXI, estamos nessa releitura, mais do que isso estamos no processo de mudanças. 

Não. Não acredito que o mundo mudou, parece não sai dos intermináveis ciclos de sofrimentos e injustiças. Mas quem sabe, que com novas releituras; com novas perspectivas; e por fim, com fortalecimento, sabendo lidar com as tristes consequências da liberdade, se refazendo dessas consequências, o mundo finalmente mude.

Por: Michele Lobo

Tutuca Viana traz a turnê “Avessa Manhã” para Belém

Cantor maranhense se apresenta na Arena da Fumbel, com participação de Nilson Chaves, Salomão Habib e Delcley Machado. A entrada é franca.

No próximo dia 7 de março, sábado, o cantor maranhense Tutuca Viana traz à Belém o show "Avessa Manhã", como parte da turnê de lançamento de seu novo disco. Com participações especiais de Delcley Machado, Salomão Habib e Nilson Chaves, o show será gratuito e começa às 20h, no antigo Memorial do Povos, atual Arena da Fumbel em Belém.
Com patrocínio do Governo do Maranhão e Cantinho Doce (através da Lei de Incencivo à Cultura do Estado), a turnê começou na cidade de Fortaleza, no Ceará, onde o músico se apresentou no tradicional Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, em sua edição de Fortaleza, no Teatro José de Alencar, no dia 20 de fevereiro. Após o show de Belém, Tutuca também se apresentará no Rio de Janeiro e São Paulo, encerrando a turnê em sua cidade natal, São Luiz.
Na turnê de "Avessa Manhã", Tutuca Viana será acompanhado dos músicos Luís Jr. Maranhão (Guitarra, violão de sete e viola), Rômulo Rodrigues (Guitarra e Violão), Nena Antunes (Baixo) e Nataniel Fofo (Bateria) e Renato Serra (teclado) além do próprio Tutuca Viana na voz e violão.
Além de cantor e compositor, Tutuca é ainda o produtor do Festival de Jazz de Lençóis, no Maranhão, que é realizado há 10 anos e onde o paraense Delcley Machado já se apresentou.
Convidados especiais
Um dos destaques da turnê de Avessa Manhã são os convidados especiais em cada cidade. Na capital cearense, os artistas Gildomar Marinho (maranhense, mas mora em Fortaleza) e Pablo Fagundes (brasiliense), cantaram com Tutuca Viana no palco do Festival de Jazz e Blues de Fortaleza no último dia 20. Já em Belém, Nilson Chaves, Delcley Machado e Salomão Habib dividem canções com o artista maranhense.
No Rio de Janeiro, Zé Américo, César Nascimento, Zé Renato (conhecido nacionalmente por integrar o grupo Boca Livre) e Gabriel Grossi comandam as parcerias musicais ao lado de Tutuca Viana. Em São Paulo, Arismar do Espirito Santo e Filó Machado sobem ao palco para dividir algumas canções com o artista – e o show ainda contará com uma atração surpresa.
A turnê encerra na capital maranhense, com show no próximo dia 27 de março, com abertura do DJ Pedro Sobrinho e uma homenagem ao Dia do Teatro, com recital de cordel por Moisés Nobre, além de convidados especiais.
Avessa Manhã
Um precioso arquivo encontrado em casa numa antiga fita cassete pela produtora Renata Rodrigues, esposa do cantor e compositor Tutuca, trouxe à tona um material, até então inédito de canções que foram esquecidas durante um tempo: o casal, ao deparar-se com esse arquivo e ouvi-lo, decidiu que aquelas gravações não poderiam ficar apenas na lembrança familiar mas que haveria de resultar num disco. E assim surgiu Avessa Manhã, o novo CD de Tutuca Viana que retorna à cena dos lançamentos musicais após 10 anos do último CD e DVD, Melodias.
Avessa Manhã conta com nove faixas, que estão disponíveis nas principais plataformas digitais, como Spotify, Deezer, Google Play, entre outras. Entre os destaques, além da faixa-título, estão: Broto, Segredo, O Caos de Cada Dia, Meu Grande Amor e Que Prazer – esta última abre o álbum e conta com a parceria do cantor capixaba Zé Renato (que fez parte da primeira formação do grupo Boca Livre, hoje, com carreira-solo consolidada).
O músico, cantor e compositor maranhense Tutuca Viana é um dos idealizadores e organizadores de um dos festivais mais importantes do Maranhão, de grande referência nacional (o Lençóis Jazz & Blues Festival - Barreirinhas/ São Luís - que este ano chega em sua décima edição).
Tutuca Viana
Raimundo Viana Neto, mais conhecido como Tutuca Viana, nasceu no dia 19 de janeiro de 1958 e atua em São Luís como cantor, compositor e produtor cultural. Aos 4 anos de idade, iniciou suas tendências musicais participando de vários programas infantis nas emissoras de rádio Gurupi, Difusora e Timbira. Apresentou-se cantando nos programas locais ao vivo. O mais famoso foi na Rádio Difusora “O Domingo é Nosso”, comandado pelo radialista Lima Júnior.
Chegou a ter seu próprio grupo musical para acompanhá-lo. Em 1983, juntou-se a dois compositores e formaram o grupo Coisa Nossa, participando, nesse mesmo ano, do Projeto Pixinguinha, fazendo a abertura do show para o grupo carioca Céu da Boca e para o violonista Sebastião Tapajós.
Em 1985, fez show com Gerude, cantando músicas de sua autoria. Também, nesse ano, participou da gravação do disco Arrebentação da Ilha, no estúdio Transamérica (RJ), dirigido por Zé Américo Bastos, com a música Norma, em parceria com o poeta e médico Luís Lobo. No mesmo ano, participou do Festival Viva como compositor, com a música Em se resistir, cantada por Gabriel Melônio, levando o prêmio de melhor intérprete. Ainda nesse ano, apresentou-se com Marina, Vicente Barreto, Cláudio Nucci, Zé Renato e artistas maranhenses no show de aniversário da Rádio Mirante, no Estádio Nhozinho Santos, e com César Nascimento, Zizi Possi e Vitor Ramil, do Projeto Pixinguinha.
No ano seguinte, fez seu primeiro show solo Quintal Brasil, no Teatro Arthur Azevedo (TAA) e, em 1987, apresentou-se na abertura do show As teclas das gerais, de Wagner Tiso, no Espaço Cultural da RFFSA. Em 1988, participou, com Zeca Pagodinho e Asdrubal Alvim, do Projeto Pixinguinha. No ano seguinte, gravou seu primeiro disco solo Beijo de luz, no estúdio Master – Laranjeiras (RJ), com direção musical de Hilton Assunção. Em 1992, gravou, em São Luís, no estúdio R&A, o disco Quintal Brasil, com a participação especial da cantora e compositora Joyce.
O primeiro CD foi gravado em 1995, intitulado Dera, produzido pelo próprio Tutuca, com direção de Marcelo Carvalho. Em 1998, formou dupla com Djalma Chaves e, juntos, fizeram o show Pedras no asfalto, no Museu da Imagem e do Som (SP). Depois, se apresentaram no Kva e no Blen Blen, casas noturnas de grande fama em São Paulo. No ano seguinte, voltaram a São Paulo para apresentações no SESC Vila Mariana e no Bar Som Brasil. Em 1999, juntamente com Djalma Chaves e Augusto Bastos, participaram do Festival de Música Latina em Roma (Itália), a convite da “Comunidad di Roma”. Também se apresentaram em Paris (França), onde gravaram um clipe com a música O canto da ema, de João do Vale. Na Espanha, o show foi apresentado na cidade de Alicante.
No ano de 2000, gravou, com seu amigo e parceiro, Djalma Chaves, o CD Pedras no asfalto, lançado, em julho do mesmo ano, em Genebra, onde participaram do programa de rádio FM Number One, e na casa de Jazz Duke´s, em Montreux (Suíça).
Participou de todos os festivais “Canta Nordeste”, promovidos pela Rede Globo, com a produção local da TV Mirante, tendo sido classificado em todas as eliminatórias. Teve a música Morro do Borel escolhida entre as 1.700 inscritas no projeto Itaú Cultural em todo o Brasil, classificando-se entre as 30 finalistas no ano de 2000 – em 1988, foi finalista (3° lugar) do festival promovido pela SECMA, com a música Avessa manhã, interpretada por J. Nogueira.
Ganhou, ainda em 2000, o prêmio Universidade FM de melhor arranjo, promovido pela Rádio Universidade, com a música O canto da ema, do CD Pedras no asfalto. Em 2004, gravou dois CDs (Folia no Carnaval e Folia no São João), com ritmos que vão do xote ao baião, e regravou João do Vale e Jackson do Pandeiro. Foi o idealizador do grupo Som do Mará, apresentado aos domingos de 2004 a 2008, na Concha Acústica da Lagoa da Jansen, em São Luís.
Em fevereiro de 2008, gravou seu 1º DVD ao vivo no TAA com participações especiais de Alcione, Fauzy Baydon, Papete, Mariana Viana, Djalma Chaves, Lobo da Siribeira e Grupo Som do Mará. Em 2009, idealiza o Lençóis Jazz e Blues Festival em Barreirinhas. A partir de 2011, leva o Festival para São Luís – em 2014, o festival ganhou sua primeira edição em São José de Ribamar.
A discografia de Tutuca Viana, entre a década de 90 até os dias atuais, é composta por vários lançamentos. Entre eles, estão: Beijo de luz, de 1990; Quintal Brasil, de 1992; Dera (1995); Pedras no asfalto – Tutuca e Djalma, de 2000; Folia de carnaval e Folia de São João, ambos de 2004; DVD Melodias, de 2008; e o disco Avessa Manhã, de 2017; além das participações em coletâneas, como em Arrebentação da Ilha, de 1985 (Mirante FM), em Segunda de Arte, de 1992 (Prefeitura de São Luís), no disco do I Festival de Música Carnavalesca, de 2000 (FM Mirante) e em Som do Mará, de 2006.

Serviço
O quê: Turnê Nacional de Avessa Manhã, de Tutuca Viana;
Quando: 7 de Março de 2020, sábado, 20h
Onde: Arena da Fumbel (antigo Memorial dos Povos) – Avenida Governador José Malcher
ENTRADA FRANCA
Patrocínio: do Governo do Estado do Maranhão e Cantinho Doce, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Informações para imprensa: Dani Franco (91) 98425 6171

Fonte: Ascom

quinta-feira, 5 de março de 2020

Coronavírus: saiba quando ir a uma unidade hospitalar

Foto Divulgação


Antes de ir a uma emergência hospitalar, é indicado observar a gravidade da doença. Coriza, tosse e febre baixa são sintomas que podem ser tratados em casa 
Com a chegada do Covid-19 no Brasil, vários estados já estão monitorando os pacientes com casos suspeitos e, por outro lado, a população também já está em alerta. Ainda não há remédios ou vacinas para o tratamento da doença e o mais indicado é adotar procedimentos de segurança e prevenção. 

O coronavírus pertence a família de vírus chamada de Coronaviridae e tem causado doença respiratória. Esta família de vírus causa e resfriados e até infecções de maior risco à saúde humana e, este novo coronavírus, traz sintomas como coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e a febre, que pode durar alguns dias. 

Com o surto da doença na China, onde se concentram os maiores números de casos, algumas características estão sendo observadas por pesquisadores e especialistas. Luciana Duarte, infectologista do Grupo América, que faz parte do Sistema Hapvida, exemplifica que a maioria dos indivíduos que adoecem, evoluem com doença branda, semelhantes a um resfriado e se recuperam espontaneamente, apenas com medidas básicas de suporte, como hidratação e sintomáticos. 

“Todavia, uma parcela dos indivíduos pode evoluir com doença grave, apresentando insuficiência respiratória (falta de ar) e óbito. Os números ainda estão em estudo, mas o que esses têm demonstrado e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é que cerca de 20% das pessoas podem evoluir com doença grave e a letalidade ficaria em torno de 2-3%”, explica Luciana Duarte. 



Atendimento médico 


Silvia Fonseca, infectologista do Grupo São Francisco, que faz parte do Sistema Hapvida, afirma que primeiramente é preciso observar a gravidade dos sintomas. “Coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e febre baixa são sintomas que podem ser tratados em casa, essas pessoas não devem sair para evitar o contágio. No caso de sintomas mais fortes, como falta de ar, febre alta, tontura, desidratação e vômitos, essas pessoas devem procurar atendimento médico independente se tiveram contato com pessoas contaminadas”. 

A infectologista ressalta que esse novo vírus traz mais danos às pessoas que já apresentam alguma doença ou em idosos. Nos outros casos, a doença é mais leve, e, para prevenir, são necessários os cuidados básicos, como higienizar bem as mãos, uso do álcool em gel, e reservar as máscaras apenas para pessoas com doenças respiratórias, principalmente em ambientes de aglomeração. 

É importante reforçar que ir a uma emergência hospitalar sem estar com caso grave, o paciente pode correr o risco de adquirir outras infecções. Além disso, vale destacar a consciência de não disseminar a doença e de seguir as recomendações médicas e do Ministério da Saúde para evitar novas contaminações. Divulgar informações corretas evita alardes desnecessários para a população e as fakenews. 



Prevenção 


A infectologista Luciana Duarte diz que “os cuidados de prevenção de doenças infectocontagiosas devem sempre fazer parte do dia a dia de qualquer indivíduo, em qualquer época. Atualmente, com os casos registrados do coronavírus, algumas medidas têm sido reforçadas e se estendem à prevenção de qualquer infecção que tenha como formas de contágio as vias respiratória, fecal-oral e contato”. Abaixo, Luciana Duarte dá algumas dicas de prevenção que todos podem adotar: 

• Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;

• Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;

• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

• Manter os ambientes bem ventilados;

• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;

• Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações.

Fonte: Assessoria Hapvida