sábado, 21 de dezembro de 2019

Turvicam quer reunir grande número de jovens para JMJ Lisboa 2022

Almoço marcou o primeiro encontro da agência oficial da JMJ em 2022, em Belém, com representantes da Arquidiocese de Belém e dos movimentos da juventude católica


Solidariedade. Foi o principal motivo que reuniu na tarde da última sexta-feira, 20, no Restaurante Casa do Saulo, em Belém, membros da Arquidiocese de Belém, representantes dos movimentos da juventude católica, empresários e imprensa local, em um almoço de pré-lançamento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que pretende reunir um grande número de jovens rumo à Lisboa, Portugal, em agosto de 2022.

O encontro foi promovido pela Turvicam, escolhida para ser a agência oficial da JMJ Lisboa 2022 pela Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na ocasião, os representantes da Turvicam, Carlos Gonçalves, Joaquim Pedro, Toni Gonçalves e Flávio de Almeida aproveitaram para comemorar os 30 anos de atuação da agência, especializada em turismo e câmbio no Pará.


“Nosso intuito, nesse primeiro momento, é reunir um grande grupo para fortalecer o projeto da Jornada Mundial da Juventude. Temos outros projetos voltados ao turismo religioso que pretendemos lançar para que os turistas tenham motivos de vir a Belém o ano todo, atraídos pelo turismo religioso e não apenas em outubro, no período do Círio de Nazaré”, informou o sócio proprietário da Turvicam, Carlos Gonçalves.

A Jornada Mundial da Juventude é um evento religioso instituído pelo Papa João Paulo II em 20 de dezembro de 1985. Desde então reúne milhões jovens católicos de todo o mundo.  Com o objetivo de ajudar os jovens sem condições financeiras, a Turvicam vai lançar no início de 2020 uma campanha de doação premiada, que é uma maneira das pessoas concorrerem a um prêmio de 5 mil reais ao ajudar os jovens a fazer um caixa para complementar as suas despesas da viagem rumo à JMJ.

Segundo o coordenador de Turismo Nacional e Internacional da Turvicam, Flávio de Almeida, o objetivo do almoço foi afinar ideias para o lançamento da JMJ. “Estamos felizes de mobilizar esses grupos em um dia tão difícil, em pleno dia 20, na boca do Natal. A Turvicam está completando 30 anos e está em festa, porque nós éramos líderes no mercado de câmbio e agora estamos com muita humildade abraçando o turismo e, de forma profissional, nos dedicando ao trabalho para fazer as peregrinações religiosas”, comemorou.

Campanha - Uma das estratégias para levar uma grande quantidade de jovens à JMJ será por meio da campanha de doação premiada. Segundo ele, a Turvicam vai injetar 400 mil dólares para subsidiar as passagens de pelo menos 400 jovens que não tem condições de viajar por conta própria para participar da Jornada. Serão destinados pelo menos mil dólares a cada um deles.

“Nós estamos nesse momento muito orgulhosos de poder servir e principalmente com essa responsabilidade. É um projeto de trabalho voluntário, de fé, foco e força e nossa intenção é levar no mínimo 500 jovens para JMJ”, afirmou Flávio de Almeida.

Segundo o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém e coordenador da Regional Norte II, da CNBB, responsável pela JMJ no estado, dom Antônio de Assis Ribeiro, por se tratar de um evento global em que o mundo inteiro se encontra em determinado lugar, é necessário garantir uma infraestrutura organizada, muito bem programada e séria.

“Nós encontramos na Turvicam esse potencial de serviço. Nó iremos reunir um grande número de jovens, não só de Belém, mas do interior do Pará, construindo diversos grupos para que possamos participar desse grande evento em 2022, em Lisboa”, explicou.

Ele disse ainda que é preciso pensar na pastoral de forma dinâmica oferecendo outras estratégias de evangelização e experiências de peregrinação. “Os jovens têm sede de esporte, lazer e cultura, entretenimento, viagem e aventuras. Isso faz parte do espírito juvenil. Infelizmente, sobretudo, no interior e na Amazônia como um todo, não temos a cultura do turismo e da evangelização através de peregrinações e eu creio que é chegada a hora de nós promovermos cada vez mais esse tipo de experiência”, reforçou Dom Antônio de Assis Ribeiro.


“ A oportunidade que a Turvicam está dando de proporcionar uma viagem daqui da Amazônia para o jovem participar da JMJ em outro país é única e sensacional, pois vai levar jovens que muitas vezes não tem oportunidade, por questão econômica e social, de ir a um evento mundial. A parceria entre a Turvicam e a juventude da igreja católica é muito produtiva e se Deus quiser vai dar muitos frutos", ressaltou Eduardo Maciel, de 21 anos, membro do setor juventude II.

Já está agendado para o dia 11 de janeiro um encontro com líderes setoriais para criar estratégias de ações dentro da Arquidiocese de Belém nas 92 paróquias da capital paraense. O lançamento da JMJ em Belém está marcado para fevereiro de 2020.

Texto: Michele Lobo
Fotos: Renata Ramos e Julie Rocha
Divulgação: Julie Rocha – Prazer em Viajar
Comunicação para o turismo
julierocha@hotmail.com
(91) 98747-3401

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Rock do Pará: Banda paraense concorre a prêmio na Semana Internacional de Música de São Paulo

A música “Metafísica do Piropo” concorre na categoria de “hit do ano” com mais 49 música de artistas de todo o País na programação da Semana Internacional de Música de São Paulo


A banda paraense Nicobates e Os Amadores acaba de ser indicada ao Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira na categoria “hit do ano” com a música “Metafísica do Piropo”. A premiação ocorre no próximo dia 7 de dezembro no encerramento da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM-SP) na Associação Cecília, no bairro de Santa Cecília, na capital paulista.

O Prêmio foi criado há sete anos pelo próprio Gabriel Thomaz, músico e produtor, fundador da banda Autoramas, a mais icônica e mais bem sucedida banda do rock independente brasileiro, respeitada nacional e internacionalmente. Há quatro anos, o evento se associou à SIM e vem realizando badaladas cerimônias de premiação com alguns dos melhores shows do Brasil.

De acordo com Gabriel Thomaz, o prêmio foi criado porque havia uma demanda muito grande de artistas e bandas que não estavam sendo devidamente valorizados. “Em 2016 premiei a Black Pantera e três anos depois eles assinaram contrato com a gravadora Deck Disc. Ou seja, nós estávamos pelo menos três anos na frente. A banda Blasfeme foi outra que ganhou o prêmio e foi convidada para fazer uma turnê na China, gravar disco etc. Então, não havia valorização e agora estão devidamente valorizados”, brincou.

O idealizador do Prêmio também explicou que teve a iniciativa porque se considera o único a ouvir todos os discos que recebe. Ele também explicou como o Prêmio funciona. “Eu faço uma primeira triagem do material que recebo e seleciono e envio para uma comissão secreta que vota nos melhores”. 

Quando perguntado por que a música de Nicobates e Os Amadores foi selecionada, Gabriel disse que o Prêmio é o único que “não tem rabo preso com ninguém”, por isso não divulga o nome dos jurados do Prêmio, e os vencedores, segundo ele, são escolhidos por serem os melhores. Ele afirmou que não se sentia à vontade para falar de uma música em específico, já que a comissão ainda vai escolher os premiados. Limitou a dizer que a música passou porque era muito boa, “assim como as 49 outras selecionadas o eram”, mas ele falou sobre a música do Pará em especial. 

“Nos anos anteriores já tiveram diversas bandas e músicas do Pará que concorreram. O Molho Negro venceu no ano passado e o Lambada Hit Combo foi indicado em outros anos. Se você for fuçar na página do Facebook você vai ser. Eu adoro a música do Pará. Para você ter uma ideia, o Autoramas toca em Belém desde 2001. Portanto são mais de nove anos trazendo material de artistas paraenses para o Sudeste. Inclusive, fui eu que dei de presente para o [falecido produtor responsável pela criação do espetáculo Terruá Pará] Carlos Eduardo Miranda aquele box de miriti com o CD “Mestres da Guitarrada”, ainda naquele ano”, conta.

Apesar da exaltação da música do Pará, Gabriel reafirmou a universalidade da arte musical: “Quando eu ouço as músicas eu não fico sabendo de onde as bandas ou artistas são, eu apenas avalio se a música é boa ou não”.

Nicobates é o codinome de Nicolau Amador, ex-guitarrista da Norman Bates, banda que por 16 anos foi uma das mais ativas e representativas do rock paraense, entre 1994 e 2011. Como produtor também trabalhou com o Coletivo Rádio Cipó e Suzana Flag. Guitarrista sempre presente na cena do rock paraense, lançou-se como compositor e cantor há cerca de três anos com a banda Nicobates e Os Amadores. Atualmente, banda é formada pelo compositor na voz e violão, Rafael Souza (guitarra), Claudio Fly (contrabaixo), Thiago Gama (bateria) e as vocalistas Ana Caraveo e Carol Endres.

“Metafísica do Piropo”, um brega pop que alterna momentos dançantes com pegadas fortes do rock, fala, segundo o autor de uma reflexão sobre os relacionamentos brincado com os temas de exaltação feminina comuns ao gênero brega. “´Piropo’ é a palavra lusitana para ‘galanteio’, a nossa tradicional ‘cantada’. No meio musical os compositores chamam de piropo as canções feitas para a conquista da sua musa inspiradora. Nesta canção em especial em tento subverter a ideia fazendo uma espécie de ‘DR’”, explica com bom humor o compositor paraense.

A banda deve lançar o clipe de “Metafísica do Piropo” nos próximos dias, antes da premiação em São Paulo, e espera ansiosa o resultado. “Apesar de ficar apreensivo, sei que já é um prêmio ser indicado, entre tanta gente boa do Brasil inteiro. Sendo particularmente fã do trabalho de Gabriel, eu ficaria muito feliz se fosse premiada, mas somente a indicação já é motivo de orgulho”, concluiu.

SERVIÇO:
Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira
Acesse no Facebook: https://www.facebook.com/premiogabrielthomaz/ [LINKAR]
Conheça mais sobre a banda Nicobates e Os Amadores:
 https://www.facebook.com/premiogabrielthomaz/ [LINKAR]

Por: Assessoria da banda