quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Espaço São José Liberto


Março de 1998 ficou marcado na história paraense, especialmente na do Prédio São José Liberto, localizado no centro da cidade. Não tem como esquecer a cena do líder da rebelião dos presidiários, José Viana Davi, conhecido como 'Ninja' sendo jogado por um lençol pelos presos. Na época muitos horrorizados presenciavam as cenas e acompanhavam a rebelião dos presidiários que tinha vários reféns. Parentes cercavam o prédio desesperados. Na mídia local e Nacional era a manchete. Foi chocante. O governo desintegrou o prédio e o reformou. O prédio hoje é visto com outros olhos em 

Em 11 de outubro de 2002, o Espaço São José Liberto teve outra utilidade. O antigo presídio, agora abriga o Museu de Gemas do Pará, o Pólo Joalheiro e a Casa do Artesão. O prédio antigo que marcou tragicamente a vidas de muitos, hoje é destinado a uma economia criativa que ganhou o mundo: as Biojoias.

Hoje São José Liberto é uma referência de indústria criativa e turística de Belém do Pará, onde é possível ter o contato com a cultura, riquezas minerais e vegetais do estado. Na criação de uma peça, vários profissionais são envolvidos, cada um com um papel fundamental. Historias diferentes, níveis sociais diferentes, mas todos competentes e felizes com que fazem, tornando as biojoias um diferencial de beleza e criatividade.

Fica claro, que o espaço do São José Liberto teve um novo cenário. O que assombrava, com histórias tristes, hoje reluz, não apenas com as pedras espalhadas que enfeitam o ambiente, mas com as suas novas histórias de superação e amor profissional.


segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Estagiário nosso do dia a dia

Por: Michele Lobo
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Foto divulgação-Site IEL

Quem  nunca pediu um cafezinho ao estagiário ou colocou toda a culpa nele que atire a primeira pedra! Muitas brincadeiras giram em torno da figura do estagiário, mas muita consideração e carinho também. O estagiário tornou-se peça fundamental no mercado de trabalho. Nos órgãos públicos ou privados representam uma porcentagem significativa na produção.

No Pará, o Instituto Euvaldo Lodi – IEL criado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) vem crescendo e atuando na produção no setor produtivo paraense inserindo os estagiários no mercado de trabalho.

Segundo o superintendente do IEL, Carlos Auad, o estágio é uma importante ferramenta de preparação e qualificação para o mercado de trabalho. “O aluno, a empresa e a instituição de ensino, elementos indispensáveis desse processo de aprendizagem, possuem interesses comuns, ou seja, desenvolvimento profissional por meio da integração entre a prática e o ensino", esclareceu. 

"Para as indústrias, oportunizar ao educando preparação para o trabalho produtivo, significa garantir o desenvolvimento e fortalecimento do ambiente empresarial, gerando renda e negócios em um ciclo permanente”, esclareceu o presidente", completou o superintendente.



A psicóloga organizacional do IEL, Aline Barros explica o IEL é responsável por integrar todas as partes envolvidas no programa de estágio e colocar o estagiário conforme a lei exige, além de dialogar entre as empresas, o estagiário e as instituições de ensinos para que juntos possam contribuir na economia paraense. "O IEL entende que o estagiário hoje é o aluno, mas é o futuro profissional. O estágio é uma ponte, ele faz parte do caminho desse aluno", relatou a psicóloga.

"Todo aluno de nível superior ou técnico ou de ensino médio que passar por um programa de estágio ele vai ter condições de conseguir uma colocação no mercado de trabalho com mais segurança. No programa de estagio ganha todo mundo. Ganha esse aluno; ganha o empresário, que sabe que hoje esse aluno vem com competência, pois o estagiário é criativo, inovador e cheio de habilidades, então nessa relação automaticamente ganha o mercado de trabalho como todo, a nossa produção, a nossa região. Com certeza é um grande aprendizado para todo mundo", afirmou Aline Barros.

A jornalista Joyce Wanzeller Araújo é um exemplo de como o estágio é importante na carreira profissional, ela foi contratada ainda no estágio. Formada em Design, Joyce explica que não exerceu a profissão, pois se dedicou no seu emprego, na area, ela explica que quando cursou Jornalismo fez questão de passar pelo estágio mesmo com um vasto currículo.

 " Eu já tinha 29 anos e resolvi sair da parte de vendas e me dedicar totalmente a parte de Jornalismo. No meu segundo semestre de curso de Jornalismo fui estagiar pela primeira vez na Defensoria Pública do Pará e depois fui mudando de estágios. Meu último estágio foi na Celpa onde eu fiquei até me formar e me apaixonei pelo endomarketing, passei pela áreas de responsabilidade social, mas o endomarketing enchei meus olhos, hoje em dia sou estudiosa dessa área, procuro me atualizar o máximo possível",explicou. 

É isso que eu gosto de fazer, de engajar pessoas, de motivar pessoas, de informar pessoas, além dessas áreas cuido também de produção de eventos. O estágio na minha vida profissional foi essencial, tanto que na minha primeira graduação que não me dediquei, não estagiei, não tive nenhuma vivência prática do que eu estava vivendo eu só peguei o diploma, mas não exerci,"afirmou Joyce.

Pará tem representantes no prêmio nacional do IEL 

Criado  com a finalidade de incentivar as empresas e instituições de ensino a buscarem excelência em seus Programas de Estágio, o Premio IEL de adota metodologias que busca valorizar e reconhecer a atuação de todos os agentes envolvidos no processo, premiando e reconhecendo às empresas com melhores práticas de estágio, aos estudantes que se destacam em seus estágios e às instituições de ensino que apoiam e incentivam os programas de estágio.

No Pará, a Instituição de Ensino Superior, Universidade da Amazônia –UNAMA e o estagiário Rafael Mendes das Centrais Elétricas do Pará – CELPA são finalistas da 11ª edição do Prêmio IEL de Estágio - Etapa Nacional.

O estudante Rafael do sétimo semestre. Publicidade e Propaganda foi finalista nacional do premio IEL de Estágio. Rafael é estagiário da Celpa desde janeiro deste ano. Antes da Celpa, estagiava na empresa de Turismo na área  de marketing de junho de 2016 até  dezembro. 

“Eu acredito  que todo profissional de excelência,  principalmente  quando se torna líder, precisa conhecer e vivenciar todos os níveis hierárquicos de sua função  e eu acredito  que o estágio  é  o passo inicial para qualquer  pessoa se transformar em um excelente profissional.Sempre me dediquei  ao máximo em minhas funções  e nunca me coloquei  numa posição menor por ser estagiário, sempre apreendendo crescendo  mas já  assumindo uma postura  de autoridade na minha área, sempre com a certeza  que essa é  uma fase de aprendizado  mas quem também  vai me credenciar para o sucesso”, ressaltou o estudante.
  
Para ele, a  humildade e  saber  respeita hierarquia  é  fundamental  para qualquer pessoa que ainda precisa aprender e pretende se tornar grande. Rafael já é formado em em Turismo e Técnico  em eventos, e apesar de já  trabalhar  nessa área,  quando resolveu fazer uma segunda graduação, decidiu que deveria passar por todas as etapas da aprendizagem, acreditando que o estágio  é  a principal delas.
  
O jovem resolveu fazer Publicidade  e Propaganda  para se qualificar  ainda mais como profissional de eventos e acabou descobrindo  sua nova paixão, o que o fez querer crescer ainda mais; agora como publicitário

"Me inscrevi no Prêmio IEL de estágio com o intuito  de avaliar  ainda mais  as minhas ações em audiovisual dentro da Celpa. Ter ganho, me deu a certeza de que estou no caminho  certo e estar na Final do prêmio  Nacional reafirma o quanto tenho potencial  e mais querer  melhorar  ainda mais”, comemorou.

Veja o depoimento de Rafael no vídeo abaixo:

"Ganhar o prêmio  IEL me deu um destaque ainda maior  dentro da Celpa, depois da Vitória, os colaboradores  da Companhia tem me reconhecido e me desejando  um futuro  de sucesso. A Celpa inteira, do presidente até  a equipe de serviços  gerais estão  na torcida por mim para a conquista do primeiro lugar no Prêmio  Nacional mas independente  da minha colação  já  estou feliz porque estou entre os 3 melhores  estagiários  do Brasil", ressaltou. 

Veja mais:
O Pará está concorrendo ao Prêmio IEL de Estágio 2017 - Etapa Nacional

FIEPA divulga vencedores do Prêmio IEL de Estágio


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Produção: Michele Lobo e Daniele Maciel 
Imagens: Michele Lobo 
Imagens cedidas: Rafael Mende 


sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Mineração paraense: referência para o Brasil e para o mundo


"O Pará é uma grande província mineral. Ele não é um estado é um continente. Se você pegar todos os tipos de municípios do estado. A mineração do Pará é uma referência para o Brasil e para o mundo. Só aqui é a Amazônia e as empresas filiadas fazem mineração com responsabilidade social, respeito ao meio ambiente, sustentabilidade e respeito as comunidades locais”, o orgulho é expressado José Fernando Gomes Júnior, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral).

José Fernando Júnior está à frente do Sindicato há cinco anos, para o presidente, o respeito ao meio ambiente é um avanço natural do ser humano. Há alguns tempos atrás não havia audiências públicas para instalar os projetos de mineração.





Hoje, para fazer o licenciamento ambiental de qualquer projeto, a Secretaria de Meio Ambiente vai ao município onde vai ser instalada a mina, ouve a sociedade, recolhe aquelas demandas, leva para a gama técnica da Sema, em seguida é feita uma discussão da área técnica. 

Depois o conselho do meio ambiente, que é um conselho heterogêneo, com a participação dos trabalhadores, Ministério Público, Ordem dos Advogados, Ong's, ente outros, que vão aprovar a licença e isso é um grande avanço na sustentabilidade”, relatou José Junior.

A mineração sempre foi uma atividade fundamental na história da humanidade. Ela é responsável pelos grandes saltos de evolução dados pelo homem, porém é comum. Além de joias, a mineração fornece vários equipamentos essenciais para a o dia a dia da população, a maioria dos aparelhos provém da mineração. Além dessas necessidades básicas, a mineração movimenta a economia, gerando emprego e renda.

No Pará, a mineração vem evoluindo e se aproximando cada vez mais da sociedade. As instalações de empresas ganham centenas de postos diretos e indiretos, além de investimento em programas sociais. O investimento e aproveitamento das mãos de obras locais são uns de muitos compromissos que a Simineral possui com a sociedade paraense;