sábado, 21 de dezembro de 2019

Turvicam quer reunir grande número de jovens para JMJ Lisboa 2022

Almoço marcou o primeiro encontro da agência oficial da JMJ em 2022, em Belém, com representantes da Arquidiocese de Belém e dos movimentos da juventude católica


Solidariedade. Foi o principal motivo que reuniu na tarde da última sexta-feira, 20, no Restaurante Casa do Saulo, em Belém, membros da Arquidiocese de Belém, representantes dos movimentos da juventude católica, empresários e imprensa local, em um almoço de pré-lançamento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que pretende reunir um grande número de jovens rumo à Lisboa, Portugal, em agosto de 2022.

O encontro foi promovido pela Turvicam, escolhida para ser a agência oficial da JMJ Lisboa 2022 pela Regional Norte II da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na ocasião, os representantes da Turvicam, Carlos Gonçalves, Joaquim Pedro, Toni Gonçalves e Flávio de Almeida aproveitaram para comemorar os 30 anos de atuação da agência, especializada em turismo e câmbio no Pará.


“Nosso intuito, nesse primeiro momento, é reunir um grande grupo para fortalecer o projeto da Jornada Mundial da Juventude. Temos outros projetos voltados ao turismo religioso que pretendemos lançar para que os turistas tenham motivos de vir a Belém o ano todo, atraídos pelo turismo religioso e não apenas em outubro, no período do Círio de Nazaré”, informou o sócio proprietário da Turvicam, Carlos Gonçalves.

A Jornada Mundial da Juventude é um evento religioso instituído pelo Papa João Paulo II em 20 de dezembro de 1985. Desde então reúne milhões jovens católicos de todo o mundo.  Com o objetivo de ajudar os jovens sem condições financeiras, a Turvicam vai lançar no início de 2020 uma campanha de doação premiada, que é uma maneira das pessoas concorrerem a um prêmio de 5 mil reais ao ajudar os jovens a fazer um caixa para complementar as suas despesas da viagem rumo à JMJ.

Segundo o coordenador de Turismo Nacional e Internacional da Turvicam, Flávio de Almeida, o objetivo do almoço foi afinar ideias para o lançamento da JMJ. “Estamos felizes de mobilizar esses grupos em um dia tão difícil, em pleno dia 20, na boca do Natal. A Turvicam está completando 30 anos e está em festa, porque nós éramos líderes no mercado de câmbio e agora estamos com muita humildade abraçando o turismo e, de forma profissional, nos dedicando ao trabalho para fazer as peregrinações religiosas”, comemorou.

Campanha - Uma das estratégias para levar uma grande quantidade de jovens à JMJ será por meio da campanha de doação premiada. Segundo ele, a Turvicam vai injetar 400 mil dólares para subsidiar as passagens de pelo menos 400 jovens que não tem condições de viajar por conta própria para participar da Jornada. Serão destinados pelo menos mil dólares a cada um deles.

“Nós estamos nesse momento muito orgulhosos de poder servir e principalmente com essa responsabilidade. É um projeto de trabalho voluntário, de fé, foco e força e nossa intenção é levar no mínimo 500 jovens para JMJ”, afirmou Flávio de Almeida.

Segundo o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém e coordenador da Regional Norte II, da CNBB, responsável pela JMJ no estado, dom Antônio de Assis Ribeiro, por se tratar de um evento global em que o mundo inteiro se encontra em determinado lugar, é necessário garantir uma infraestrutura organizada, muito bem programada e séria.

“Nós encontramos na Turvicam esse potencial de serviço. Nó iremos reunir um grande número de jovens, não só de Belém, mas do interior do Pará, construindo diversos grupos para que possamos participar desse grande evento em 2022, em Lisboa”, explicou.

Ele disse ainda que é preciso pensar na pastoral de forma dinâmica oferecendo outras estratégias de evangelização e experiências de peregrinação. “Os jovens têm sede de esporte, lazer e cultura, entretenimento, viagem e aventuras. Isso faz parte do espírito juvenil. Infelizmente, sobretudo, no interior e na Amazônia como um todo, não temos a cultura do turismo e da evangelização através de peregrinações e eu creio que é chegada a hora de nós promovermos cada vez mais esse tipo de experiência”, reforçou Dom Antônio de Assis Ribeiro.


“ A oportunidade que a Turvicam está dando de proporcionar uma viagem daqui da Amazônia para o jovem participar da JMJ em outro país é única e sensacional, pois vai levar jovens que muitas vezes não tem oportunidade, por questão econômica e social, de ir a um evento mundial. A parceria entre a Turvicam e a juventude da igreja católica é muito produtiva e se Deus quiser vai dar muitos frutos", ressaltou Eduardo Maciel, de 21 anos, membro do setor juventude II.

Já está agendado para o dia 11 de janeiro um encontro com líderes setoriais para criar estratégias de ações dentro da Arquidiocese de Belém nas 92 paróquias da capital paraense. O lançamento da JMJ em Belém está marcado para fevereiro de 2020.

Texto: Michele Lobo
Fotos: Renata Ramos e Julie Rocha
Divulgação: Julie Rocha – Prazer em Viajar
Comunicação para o turismo
julierocha@hotmail.com
(91) 98747-3401

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Rock do Pará: Banda paraense concorre a prêmio na Semana Internacional de Música de São Paulo

A música “Metafísica do Piropo” concorre na categoria de “hit do ano” com mais 49 música de artistas de todo o País na programação da Semana Internacional de Música de São Paulo


A banda paraense Nicobates e Os Amadores acaba de ser indicada ao Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira na categoria “hit do ano” com a música “Metafísica do Piropo”. A premiação ocorre no próximo dia 7 de dezembro no encerramento da Semana Internacional de Música de São Paulo (SIM-SP) na Associação Cecília, no bairro de Santa Cecília, na capital paulista.

O Prêmio foi criado há sete anos pelo próprio Gabriel Thomaz, músico e produtor, fundador da banda Autoramas, a mais icônica e mais bem sucedida banda do rock independente brasileiro, respeitada nacional e internacionalmente. Há quatro anos, o evento se associou à SIM e vem realizando badaladas cerimônias de premiação com alguns dos melhores shows do Brasil.

De acordo com Gabriel Thomaz, o prêmio foi criado porque havia uma demanda muito grande de artistas e bandas que não estavam sendo devidamente valorizados. “Em 2016 premiei a Black Pantera e três anos depois eles assinaram contrato com a gravadora Deck Disc. Ou seja, nós estávamos pelo menos três anos na frente. A banda Blasfeme foi outra que ganhou o prêmio e foi convidada para fazer uma turnê na China, gravar disco etc. Então, não havia valorização e agora estão devidamente valorizados”, brincou.

O idealizador do Prêmio também explicou que teve a iniciativa porque se considera o único a ouvir todos os discos que recebe. Ele também explicou como o Prêmio funciona. “Eu faço uma primeira triagem do material que recebo e seleciono e envio para uma comissão secreta que vota nos melhores”. 

Quando perguntado por que a música de Nicobates e Os Amadores foi selecionada, Gabriel disse que o Prêmio é o único que “não tem rabo preso com ninguém”, por isso não divulga o nome dos jurados do Prêmio, e os vencedores, segundo ele, são escolhidos por serem os melhores. Ele afirmou que não se sentia à vontade para falar de uma música em específico, já que a comissão ainda vai escolher os premiados. Limitou a dizer que a música passou porque era muito boa, “assim como as 49 outras selecionadas o eram”, mas ele falou sobre a música do Pará em especial. 

“Nos anos anteriores já tiveram diversas bandas e músicas do Pará que concorreram. O Molho Negro venceu no ano passado e o Lambada Hit Combo foi indicado em outros anos. Se você for fuçar na página do Facebook você vai ser. Eu adoro a música do Pará. Para você ter uma ideia, o Autoramas toca em Belém desde 2001. Portanto são mais de nove anos trazendo material de artistas paraenses para o Sudeste. Inclusive, fui eu que dei de presente para o [falecido produtor responsável pela criação do espetáculo Terruá Pará] Carlos Eduardo Miranda aquele box de miriti com o CD “Mestres da Guitarrada”, ainda naquele ano”, conta.

Apesar da exaltação da música do Pará, Gabriel reafirmou a universalidade da arte musical: “Quando eu ouço as músicas eu não fico sabendo de onde as bandas ou artistas são, eu apenas avalio se a música é boa ou não”.

Nicobates é o codinome de Nicolau Amador, ex-guitarrista da Norman Bates, banda que por 16 anos foi uma das mais ativas e representativas do rock paraense, entre 1994 e 2011. Como produtor também trabalhou com o Coletivo Rádio Cipó e Suzana Flag. Guitarrista sempre presente na cena do rock paraense, lançou-se como compositor e cantor há cerca de três anos com a banda Nicobates e Os Amadores. Atualmente, banda é formada pelo compositor na voz e violão, Rafael Souza (guitarra), Claudio Fly (contrabaixo), Thiago Gama (bateria) e as vocalistas Ana Caraveo e Carol Endres.

“Metafísica do Piropo”, um brega pop que alterna momentos dançantes com pegadas fortes do rock, fala, segundo o autor de uma reflexão sobre os relacionamentos brincado com os temas de exaltação feminina comuns ao gênero brega. “´Piropo’ é a palavra lusitana para ‘galanteio’, a nossa tradicional ‘cantada’. No meio musical os compositores chamam de piropo as canções feitas para a conquista da sua musa inspiradora. Nesta canção em especial em tento subverter a ideia fazendo uma espécie de ‘DR’”, explica com bom humor o compositor paraense.

A banda deve lançar o clipe de “Metafísica do Piropo” nos próximos dias, antes da premiação em São Paulo, e espera ansiosa o resultado. “Apesar de ficar apreensivo, sei que já é um prêmio ser indicado, entre tanta gente boa do Brasil inteiro. Sendo particularmente fã do trabalho de Gabriel, eu ficaria muito feliz se fosse premiada, mas somente a indicação já é motivo de orgulho”, concluiu.

SERVIÇO:
Prêmio Gabriel Thomaz de Música Brasileira
Acesse no Facebook: https://www.facebook.com/premiogabrielthomaz/ [LINKAR]
Conheça mais sobre a banda Nicobates e Os Amadores:
 https://www.facebook.com/premiogabrielthomaz/ [LINKAR]

Por: Assessoria da banda 

sábado, 30 de novembro de 2019

Artigo: princesa Diana e os casamentos da realeza

Em homenagem à Princesa Diana

No dia 19 de maio de 2018 acontecia o casamento do príncipe príncipe Harry e a atriz Meghan Markle. Os holofotes do mundo estão sobre esta família há décadas. É como se ainda restasse um pouco dos contos de fadas nos tempos atuais. Rainha, príncipes e princesas, como um lindo  conto infantil. Que a maioria adora. Eu particularmente amo.

Os casamentos então, nem se fala. Um príncipe e uma princesa se casando. Um sonho.

É o vestido, a maquiagem, os gestos, tanto a se falar. Mas sabemos que mesmo com todos esses aparatos de contos de fadas, a realidade da família Real nem sempre foi ou é um conto feliz.

Assisti um documentário sobre a mãe dos príncipes. Sua história não teve nada de felizes para sempre. Pelo contrário está mais para infelizes para sempre. 

O documentário me deixou em choque. Chorei (Essa é nova).Há muito tempo queria escrever sobre a princesa Feminista. Que mulher, que história.


Diana era uma diva, de fato. Já li e assisti várias matérias sobre sua vida, afinal, quem não sabia tudo sobre a pessoa que foi mais vigiada pela imprensa da história?

Todos devem pensar ao olhar nas fotos de Diana" Que mulher linda, umas das mais bonitas que existiu". De fato é o que todos diziam. É o que muitos ainda pensam. Diana não saia das capas de revistas. Sua aparência, seu jeito meigo, gentileza, e looks eram demais.

 Uma deusa, uma diva, um espetáculo. Seu corte de cabelo e roupas que vestia era tendência para mulheres. Quem não queria ser como a princesa Diana?

Sua chegada salvou a família Real dos protestos e de toda negatividade daquela época. Todos especulavam o casamento, o seu vestido e o grande casamento Real entre ela e o príncipe Charles. E foi um lindo casamento, como todos almejavam. 

Diana quebrou muitos protocolos. Isso é lindo e maravilhoso. Foi a primeira que tirou a palavra "obedecer" dos votos de casamento.  As atuais esposas dos príncipes seguiram a Lady Di.

A princesa do povo

A rainha e os demais da família sempre ficavam em certa distância das pessoas. E lá estava a princesa: se ajoelhando na altura de uma criança, olhando em seus olhos, pegando nas mãos das pessoas, fazendo carinho no rosto. Colocando seus filhos na escola(antes as crianças da família Real só estudavam em casa).


Ela foi nos hospitais, em asilos. Sentou do lado das pessoas. Quem fazia isso?  Em pouco tempo, Diana já era considerada a princesa do povo. E era. Ela tinha o social na sua na sua vida.


Ela se importava e mais do que isso, se importava de perto. Conhecia os problemas das pessoas de perto. Ela revolucionou por não ser a sombra do príncipe, Di brilhou.

Uma parte do documentário que chorei. E de fato foi um dos principais marcos de sua vida: foi sua luta pela pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS. Se hoje ainda há um preconceito e falta de informação sobre a doença imagine na época de 90.


E lá estava a princesa Diana no hospital na ala de AIDS, que era isolada. Deram uma luva para ela, se ela quisesse tocar na mão das pessoas. Ela não aceitou as luvas e tocou nas mãos das pessoas. Pause(Estou de novo emocionada). Respira. Respira. Respira.😭😭😭

Sim, minha gente, a princesa revolucionou de uma maneira incrível, espetacular! Era  um grande tabu caindo. E que tabu. Se aquela diva, a princesa, a mais linda, da realeza tocou em uma pessoa que vive com HIV é pq não é contagioso com o toque. Então, todo o mito  torno da doença foi sendo explicado.

Uma discussão e dúvidas foram esclarecidas. Ela estava lá, sempre discursando sobre a doença. Um viva à ela. Por isso, gerações e gerações serão eternamente gratas, até mesmo sem saber desse ato. 

Diana era tão inteligente. Ela usava todos os holofotes para discussões sociais. A Princesa do Povo. Todos aparentemente  amavam Diana. Aparentemente.

Casamento 

A linda princesa tinha admiração e amor de tantos. Devo dizer que do mundo. Mas seu casamento era um fracasso, um pesadelo. É a parte mais triste de sua vida. A que eu tenho um peso em falar. 

Lady Di era apaixonada pelo príncipe, o amava tanto. Mas ele se casou apaixonado por outra. Nunca amou Diana. Casou por ela ser virgem. 

Charles jamais poderia casar com quem já tinha mantido relação, como era no caso de Camila, sua paixão antes de Diana, sua amante e agora sua esposa.

Dói essa história. Um homem não se casar com a mulher que ama em pleno século xx e por vez arruinar a vida de uma outra mulher. Uma via de mão dupla. Mas sem dúvida, Diana foi a maior prejudicada.Amar e não ser amada por seu próprio marido deve ser uma dor terrível. E viver uma farsa com todos os olhares do mudo para si, não foi nada fácil para doce Princesa de Gales. 


Em um livro publicado em 1992, ela contou sua humanidade. Afinal, era uma princesa, não pagava boleto e tinha o mundo aos seus pés, não há sombra de dúvidas que todos a viam como algo da literatura infantil, o conto de feliz para sempre.

Diana contou suas principais assombrações. Se abriu ao mundo. Quem ia imaginar que a considerada mulher mais linda do mundo tinha uma doença alimentar(Bulimia)?

Quem poderia imaginar que sua doença começou no noivado, quando o noivo disse que ela estava um pouco fofinha ao pegar na sua cintura? Quantas cobranças para apenas uma mulher.


Quem poderia imaginar que a princesa com tudo do bom e do melhor, na família mais visada do mundo tentou se matar cinco vezes? Que estava desesperada ao saber da amante do marido e seu desprezo por ela?

Quem poderia imaginar que a esposa do príncipe, mesmo dando filho homem ao seu marido teve depressão pós-parto? 

Na década de 90, a Lady quebrou o tabu de permanecer calada, em meio ao caos. É um marco uma mulher com tantas cobranças falar que também era humana. Falar de seus problemas de mulher.

 Mais do que nunca outras mulheres amaram mais Diana. Se solidarizaram com ela, por fim se sentiram como ela, ou melhor Diana mostrou que era como qualquer outra mulher. Quem poderia imaginar um lindo conto de fadas teria um término  triste e trágico para ambos, mas principalmente para Di. Ela realmente sofreu calada por muito tempo. 

Mesmo sendo além do seu tempo, quebrando tabus, sem ficar atrás do marido, na sua sombra e fazer sua própria imagem, a lady sofreu por amor. Tentou salvar seu casamento, quanto a isso nada pôde fazer: nunca foi amada por seu príncipe. 

Podemos perceber ao ler sobre ela que Di foi desabrochando com o tempo, ganhando seu espaço. Ficando forte e destemida. Superou uma separação sofrida. Teve outras paixões. Não podemos dizer se amou novamente como amou o príncipe. Mas ela floresceu ainda mais após o divórcio.

Ela continuou com sua luta social. Atravessou campo minado e voltou quando os fotógrafos disseram que as fotos não ficaram boas. Sua humanidade e amor ao próximo deu força à linda princesa de Gales. Ela fez história.


Imprensa e morte

Ficou na história também da imprensa negra. Daquela que não deixa respirar. Dizem que foi com Diana que começou o lixo de notícias de celebridades e a perseguição desenfreada por ele. Estava com seu namorado no carro quando foi perseguida por paparazzis. Os dois morreram no acidente.



A imprensa matou a princesa: eram o que todos diziam. Foi o que seu irmão disse em seu velório. De fato, não há como negar que a imprensa sufocava Diana. Ela era esperta, usava os holofotes para causas sociais e pra tocar em assuntos nunca tocados, mas mesmo assim teve sua vida interrompida tragicamente. 



Seria o fim do legado da Lady Di? 

Sem dúvida que não. Ela tem um legado encantador. Olha só para seus filhos. Continuam quebrando Tabus. Seguiram a sensibilidade da mãe. Abraçam, olham no olho, olham problemas sociais de perto. E parecem de fato amar suas esposas.


Pelo jeito a família Real aprendeu a lição. O príncipe William casou com uma plebéia e Harry com uma atriz, divorciada, americana com decência negra. Que que isso, minha gente? Estou sem fôlego. Di estaria cheia de orgulho por seu legado.😍😍😍

E esse casamento de Harry, gente? Que maravilha de casamento. O coral, a noiva, as ex, o ex. Quebras de protocolos que, de fato foram enraizados pela eterna princesa Diana. Pois ela era boa nisso. Em fazer o improvável.


“As pessoas acham que, no fim das contas um homem, é a única resposta. Na realidade, uma ocupação recompensadora é melhor para mim”, disse Diana para muitos que acreditavam que casar-se com um príncipe era o auge de sua vida. (Trecho de uma matéria do site Capricho).

É por isso que adoro a história, principalmente de mulheres como ela. Uma diva. Uma princesa que nos mostra que a vida real é um terror e que mesmo assim somos capazes de mudar o mundo, mesmo que seja o mundo de outros.


Texto: Michele Lobo

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Da Amazônia para o mundo: os óleos vegetais amazônicos

Empresas paraenses exportam toneladas de óleos vegetais da Amazônia, que podem ser utilizados puros ou transformados cosméticos farmacêuticos e produtos de beleza.

Alguns dos produtos da Amazon Oil (Foto: Michele Lobo)

Quem nunca ficou bom da garganta com o óleo de andiroba usado pela vó? Ou tomou algum chá de ervas para passar uma dor ou uma manteiga para cicatrizar? Aos paraenses, amazônidas, a prática é comum, principalmente, nos interiores. Apesar da prática remeter ao passado ou aos povos tradicionais, atualmente, vegetais, sementes, entre outros itens derivados da floresta tem ganhado o mundo. 

O exemplo disso são os óleos vegetais da Amazônia, que se apresentam como opção atrativa de produção, pelas suas grandes variedades de espécies e inúmeras possibilidades de usos, desde suas aplicações na indústria de alimentos até cosméticos farmacêuticos e produtos de beleza.

No Pará, a indústria Amazon Oil (Conheça mais aqui) tem se destacado. Sendo ela, uma indústria óleoquímica de origem amazônica atuante no segmento de extração de óleos a frio de sementes oleaginosas amazônicas. Com sede no município de Ananindeua, região Metropolitana de Belém, capital do Estado do Pará, sua localização privilegiada facilita o acesso aos principais rios da bacia hidrográfica do Amazonas. 

Os óleos são insumos para as indústrias de cosméticos e farmacêuticos, alimentícios e têxteis, sendo utilizados nas composições de perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos de beleza, corantes e amaciantes de têxteis e ingredientes na composição de alimentos funcionais.
Alguns dos produtos da Amazon Oil (Foto: Michele Lobo)

Segundo Melina Nunes Gutjahr, do Departamento de exportação e Analista de Produção da Amazon Oil, a indústria vem aumentando o seu número de vendas, sendo que 70% dos clientes são de outros países. “Temos grandes clientes nos Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Japão. Em todos os continentes temos no mínimo um cliente”, relatou. 

Gutjahr também relatou a importância do Pará ter força na exportação, levando em consideração que o Pará está situado na Amazônia. “É importante ter a pessoas da própria Amazônia exportando mais do que importante produtos. Nossos produtos são todos daqui e temos que valorizar nossos produtos. Por exemplo, o cupuaçu é pateado por uma empresa do Japão.” Lamentou.

A empresa tem um crescimento constante ao longo dos anos e apesar da crescente demanda, a qualidade dos produtos continua. A empresa espera crescer e se especializar cada vez mais, nesse sentido a Fiepa, parceira da Amazon disponibiliza cursos de capacitação, consultorias, entre outras parcerias. "Sempre procuramos nos capacitar, pois a qualidade do produto é o nosso grande diferencial no mercado", conclui Melina Gutjahr.


Floresta em pé


Sem lixo. Essa é a principal satisfação da Amazon Oil. Todos os produtos são reutilizados. “Esse trabalho que nós fazemos aqui na empresa é contra o desmatamento. Nós incentivamos as comunidades, os ribeirinhos a não desmatarem e sim colher os frutos. Isso faz com que a gente preserve nossa floresta”, comemorou Melina Gutjahr.



Fonte: Amazon Oil

Com o cuidado e amor pela natureza, respeito às tradições regional, especialmente, com as erveiras, que passaram seus conhecimentos durante os anos, a produção de óleos vegetais da Amazon Oil tem ganhado confiança do mercado. Márcio wanzeler, administrador da empresa relata a importância da empresa ser 100% rentável e ecologicamente correta. "Nós somos a melhor chance que a floresta tem. Não adianta você manter a floresta em pé, se você não adquirir produtos da Amazônia. A melhor chance que a floresta tem é deixar ela em pé, mas para ela ficar em pé tem que gerar riqueza, como os nossos óleos", contou.



"Quando a floresta está em pé, produzindo sementes, você faz com o que os que vivem nas florestas, os povos da Amazônia, o que dependem da floresta se mantenham lá. A empresa tem um intuito, o objetivo e missão não gerar resíduo e gerar riqueza. Quando a empresa adquire sementes originais da floresta que são catadas pelos povos que moram nela vem para cá e geram óleos e em seguida vira torta, ou seja, resíduos orgânicos", completou.





Produtos naturais usados em tratamentos de estética.

Já pensou em fazer um tratamento facial, corporal e capilar cuja matéria-prima são produtos naturais ou veganos genuinamente da Amazônia? Pois é, é possível! Os conhecimentos antigos passados de geração em geração são poderosos aliados no ramo da beleza e da estética e pesquisa apontam a sua eficácia. Em Belém, uma clínica de estética na Cidade Velha disponibiliza procedimentos com óleos e manteigas de produtos bem conhecidos pelos belemenses, por exemplo, o açaí e a castanha.


Foto divulgação

Há dez anos atuando no mercado da estética  Elisangela Neris, há um ano, a pedido dos clientes,  resolveu inovar com procedimentos a base de produtos naturais. "A busca pelo conhecimento desse produtos foi a exigência do meu púbico. Então, a aceitação é muito satisfatória, temos bastante resultados e muita procura do público, porque hoje todos querem partir para esse lado, ou seja, o lado natural o lado vegano", disse.



Após usar um tratamento demonstrativo em Alter do Chão, no Pará,  e comprovar a sua eficácia, resolveu oferecer mais opções de tratamentos no centro de estética, onde é proprietária. "Dentro desse meu mundo da estética de tantos produtos e tratamentos eu tive interesse de usar produto natural, o vegano, essa parte dos óleos da Amazônia dentro dos nossos tratamentos. Poder realizar tratamento facial, corporal e capilar, tudo com produto natural, usar o que nós temos na nossa região é formidável", ressaltou.




Dentre os tratamentos mais procurados no centro  estão o corporal, com relaxamento através da massagem corporal e o facial, para acne e clareamento de pele. Óleos e manteigas ganharam espaço, como o óleo de açaí, óleo da castanha e o óleo de buriti, que podem ser encontrados à venda e para procedimentos na Fina Pele Estética & SPA,  produzidos pela empresa Ekilibre Amazônia, situada em Alter do Chão.  "Usamos o Serum facial de açaí um poderoso antioxidante no tratamento de melasma. É um dos tratamentos mais procurados devido sua ação antioxidante,  no clareamento da axila e virilha", pontuou.



De acordo com Fátima Chamma, vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos  Químicos, Petroquímicos, Farmacêuticos, de Perfumaria e de Artigos de Toucador do Estado do Pará (Sinquifarma), os produtos naturais  têm bom resultado. "A gente precisa mostrar que os cosméticos produzidos aqui são importantes, eles têm um bom resultado",  disse.


Saiba mais da Fina Pele Estética & SPA aqui @finapelebelem  e da empresa Ekilibre Amazônia clicando aqui e da Sinquifarma aqui





Por: Michele Lobo e Daniele Maciel  

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Ao pôr do Sol

Ao pôr do sol, eu vou te dizer que o nosso amor não pode morrer”. A música pop-brega paraense ‘Ao pôr do Sol’ de Firmo Cardoso e Dino Souza marcada na voz de Teddy Max é um clássico que eternizou. Som envolve cultura e relação com as belezas dos fins de tarde das praias paraenses.


Calor amazônico. Água, areia, ar fresco. E, claro, uma boa música regional como “Ao Pôr do Sol”, música paraense interpretada por vários artistas, são combinações perfeitas aos amantes de praias, principalmente, paraenses. O estado do Pará possui um grande diferencial com suas belezas naturais, proporcionando o melhor que o turismo de contemplação pode oferecer. São praias marinhas, fluviais, insulares e lacustres abraçadas pela Floresta Amazônica. 

Basta escolher uma praia de água doce ou salgada que o resto a natureza se encarrega de dar: um espetáculo. Segundo a Secretaria de Turismo do Estado do Pará (SETUR), as praias de rio têm despertado mais interesse no visitante, principalmente aqueles de fora do país, onde a natureza ainda é o grande atrativo. 

Allyson Neri de Oliveira, coordenador de Segmentação de Produtos Turísticos da Secretaria de Estado de Turismo (Setur) relata a importância das praias para o turismo paraense. “Aos fatores ambientais somam-se o expressivo patrimônio cultural paraense, especialmente o modo de vida, as tradições, os saberes e fazeres que envolvem as populações ribeirinhas que ocupam boa parte dessas áreas de praias no Pará, tanto na costa oceânica, quanto na margem dos rios e igarapés", ressaltou.

Segundo Oliveira, na Costa Atlântica são mais de 500 km de praia localizados na maior reserva de manguezal contínua do continente americano, ao que se somam milhares de quilômetros praias de água doce, algumas perenes e outras regidas pelo regime pluviométrico amazônico, que aparecem apenas no período da vazante dos rios.

 "Com destaques importantes no que se refere às praias fluviais como nos rios Tapajós e Arapiuns, pela transparência e tom azulado de suas águas, pela areia branca que se descortinam em suas margens; ou no Marajó, onde a influência do encontro do Amazonas com o Atlântico faz com que as praias insulares, a despeito de serem fluviais, sofram variação das marés, tenham ondas e águas com salinidade", explicou.

  Veja a relação das principais praias paraenses: 

Informações: Setur Pará



Praias movimentam turismo paraense 

No auge da agitação dos tempos modernos, o lazer, especialmente, ligado à natureza tem ganhado cada vez amais adeptos. Nesse cenário, o turismo, uma importe ferramenta de uma região ganha cada vez mais força econômica.

No Pará, uma região amazônica, as praias além de oferecer lazer e diversão também movimenta a economia das regiões é o que acontece nas principais praias do estado.

O cantor da Música Popular Paraense, Mahrco Monteiro, em entrevista especial, relata a relação da música com o  ser paraense "A música 'Ao Pôr do Sol' escreveu a história de quase todos nós, de muita gente, casou muita gente", contou.

Veja um pouco mais da entrevista:



Para Monteiro, a praia de Mosqueiro é uma das praias mais queridas. "Mosqueiro é uma ilha querida, ilha do amor. É um dos pontos turísticos de maior ambiente para receber todo mundo, todas as classes sociais. A gente tem essa paixão. A gente tem esse ficar a vontade, se sentir na nossa terra, no nosso chão, proprietário do que é nosso.", ressaltou.

O cantor lembra que na época do ápice dos trios elétricos recebeu carinhosamente do público de "Mahrco Mosqueiro. "Foi muito lindo. Todos nós temos uma paixão por Mosqueiro. Mosqueiro é mesmo ilha do amor", completou.

Marajó- Matas, rios, campos, mangues, ilhas e igarapés são os cenários  perfeitos para quem quer desvendar e curtir um cenário quase intacto da Amazônia. Considerada um paraíso no meio da Amazônia, as ilhas do Marajó vem ganhando o mundo.

Entre as atrações naturais do Marajó, o destaque é para as praias. Em Soure, a praia do Pesqueiro possui dunas que se espalham em quase toda região. A praia possui áreas salgadas, pois também é banhada por águas do Oceano Atlântico. A praia fica apenas a 8 km da cidade, que é cheia de búfalos, u outro atrativo do Marajó. 


Salinópolis-Conhecida como Salinas, a cidade tem vários pontos turísticos, como as praias desertas na Vila de Cuiarana, o Lago da Coca-Cola, a Orla do Maçarico, a fonte de água mineral de Caranã, igarapés e dunas de areia. Por causa de suas inúmeras praias, Salinópolis, é o paraíso para os amantes do surfe e da pratica de esportes aquáticos.

A praia de Atalaia é a mais movimentada de Salinas. Localizada a 13km da cidade, ela tem águas limpas e cristalinas, areias finas, dunas e pequenos lagos.


Santarém-  As praias de rio tem despertado mais interesse no visitante, principalmente aqueles de fora do país, onde a natureza ainda é o grande atrativo, diferentemente das praias do nordeste com grandes estruturas.

Segundo a Setur, a região de Alter do Chão tem despontado como a grande tendência para o mercado nacional nos últimos anos, o que aumentou consideravelmente o número de visitantes, porém o foco do turismo no Estado não está na quantidade, mas sim na qualidade dos visitantes que vem até aqui, principalmente se formos considerar o custo de vir ao Pará, principalmente de deslocamento.

Santarém se tem sido o destino mais procurado nos sites de viagem, além de ser o caribe brasileiro. A cidade também já foi eleita umas das 7 maravilhas do mundo.

Leia mais na Agência Pará: Santarém se torna o destino mais buscado em sites de viagens


Cenário para lazer e histórias de amor

Foto Divulgação    Créditos: Gui Sampaio

"Pra mim foi muito especial casar na praia de Mosqueiro, principalmente, porque aquele cenário não foi só para o casamento. Foi o cenário que pedi minha esposa em namoro em 2014". O relato é de Arthur Espindola que casou com Mariana Cordeiro ao pôr do Sol na praia de Mosqueiro.

Quando o casal decidiu se casar resolveram reproduzir exatamente o momento do pedido de namoro que  também foi ao pôr do Sol, na mesma praia.

"Foi maravilhoso porque a gente tem muitos amigos e parentes de fora, ela mesmo é de fora, então, a família e os amigos dela que vieram pra cá ficaram encantados. A gente pôde mostrar para o pessoal de fora como é nossa força, nossas belezas naturais aqui da cidade, do Pará, das nossas águas doces", lembrou.


                                                         Vídeo Divulgação Créditos: Inovarprodutora

Segundo Arthur Espindola , o momento foi muito marcante. "Os nossos amigos lembram até hoje. Até nossos próprios amigos que são  paraenses sentiram a anergia daquele momento de estar sentindo como uma benção do deus paraense, que abraça a gente. Aquela energia, aquele calor, aquela umidade",concluiu.


Música "Ao pôr do sol" na sua primeira versão

Sucesso nos anos 80 e 90 na voz de Tedy Max, a música nunca deixou de fazer parte da lista dos paraenses, principalmente depois de bater uma bela foto no cair da tarde e postar nas redes sociais com a tradicional legenda citando trechos da música.

Em 2015, nos 400 anos da cidade de Belém do Pará, a música foi escolhida em uma votação popular a música que representa Belém. O concurso foi feito pelo Liberal. Veja: 'Ao pôr do sol' é eleita música tema na votação Belém 400 anos

                                                                Fonte: YouTube

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Marinha celebra Batalha Naval do Riachuelo em Belém

 Programação especial comemora Data Magna da Marinha do Brasil
 
Em homenagem à Data Magna, celebrada em 11 de junho, a Marinha do Brasil em Belém, por intermédio do Comando do 4° Distrito Naval (Com4°DN), realizou na manhã desta terça-feira (11) uma cerimônia que remete ao 154° aniversário da Batalha Naval do Riachuelo ocorrida em 1865, durante a guerra da Tríplice Aliança.


A Cerimônia Militar ocorreu no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba). Dentre os convidados, estavam presentes diversas personalidades das esferas estaduais e municipais, representantes dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e autoridades militares e civis, dentre eles o vice-governador Lúcio Vale que representou o governo do estado do Pará. 


A data representa um dos momentos mais importantes da história do militarismo do Brasil, que levou a vitória aliadas. Foi há 154 anos, em 11 de junho de 1865, que uma batalha específica, travada num dos afluentes do rio Paraguai, na bacia do Prata, marcou a história envolvendo diretamente o Estado de Mato Grosso, conhecida como a Batalha Naval do Riachuelo.


Desde então, o dia da Marinha brasileira é comemorado em 11 de junho por esse decisivo episódio da Guerra do Paraguai. Os distritos do Brasil prestam as devidas homenagens a esta importante data do militarismo. Em belém, a semana contou com a cerimônia tradicional, além de serviços prestados à sociedade, como atendimento jurídico; atendimento médico; procedimentos de beleza, etc.

Texto e fotos: Michele Lobo

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Artigo: mulheres e a cobrança do corpo perfeito

Lembro dos anos 90, eu pirralhinha...Já via, nos programas de TV um padrão de corpo perfeito. Era a massificação da cultura invadindo os mais distantes lugares do Brasil, inclusive na Amazônia. Anos da explosão da Tv, o principal meio de comunicação da época.

Via as dançarinas do Faustão e do Gugu, todas com corpos "perfeitos expostos". Lembro da banheira do Gugu, que era nada mais que uma propaganda para a Playboy (depois que descobri, tá? Tipo, atualmente).

Ahh, os anos 90(os meus anos 90 em diante). Lembro das personagens Feiticeira e Tiazinha e a febre das duas nessa geração. Dos chicletes infantis com as figurinhas de adesivo com suas fotos seminuas. Meu amigos, irmãos, coleguinhas, eu (as crianças da época) comprávamos.
Era a sensação. Foi um estouro, uma febre...As dançarinas, as assistentes de palco, as atrizes, grupos musicais como o É o Tchan. Mulheres tendo seus corpos como produto.Filmes e novelas não fogem desse contexto, em que a sexualidade feminina está sempre por lá.Pouco coisa mudou, os programas de televisão continuam com essas exposições. Dizem que as coisas não melhoram, só pioram. Estou começando a acreditar nisso.

Onde quero chegar lembrando desse período dos anos 90, e dos dias atuais?

Quero chegar na cobrança/tortura que mulheres passaram/passam desde sua adolescência até sua vida adulta.Quero chegar sobre os meninos/crianças que desde pequenos idealizaram um corpo que não existe.São corpos com silicone, com cirurgias, com vários procedimentos estéticos.São corpos ajeitados em programas de edição de imagens. É a celite que se tira aqui, estria que se tira ali. E por mais que essas moças consigam o padrão do corpão perfeito, nós sabemos dos sacrifícios para isso.

Aqueles meninos que viam/vêem esses programas, revistas de mulheres peladas, pornografia, são homens hoje.São homens que em muitas situações (não são todos, ok?) esperam ou procuram uma mulher com esse padrão...Quando casam ou possuem qualquer tipo de compromisso, em muitos casos traem e não se contentam com apenas uma.

Nunca então satisfeitos.

Meninos que fazem mulheres sofrerem por causa de uma sociedade que cobra de mulheres um preço alto demais. Uma sociedade em que empresas usam corpos de mulheres como produtos e massacram todas as outras.Essa é a realidade: corpos de mulheres como produtos, homens exigentes e mulheres sofrendo com seus corpos.

Eu sou uma dessas mulheres, que sempre fui inconformada com meu corpo, sempre comparando com os outros.Muitas de nós somos essas mulheres que passamos nossa adolescência odiando nossos corpos. Odiando nossa aparência.Era época que cabelo cacheado/crespo era ruim, e a febre dos alisamentos. E tantos outros padrões impostos e aceitos.

Ah, mas essa época passou. Não. Não passou. Estamos sofrendo as consequências dessa época.

São meninas se matando em academia. Mulheres morrendo em clínicas de estética...Nessa busca desenfreada pelo corpo perfeito.Vejam que não estou falando de saúde, vaidade e cuidado, isso é bem-vindo a todas nós. Ou de homens que admiram a beleza de outras mulheres sem maldade...

Não.

Eu estou falando do martírio. Estou falando de depressão. Estou falando de vários vícios, como a pornografia. Estou falando de um mau comum (Para homens e mulheres).Estou falando das conversas de homens que sempre envolve o corpo feminino...Do quantos os próprios homens cobram dos outros masculinidade mostrando fotos de mulheres nuas, e mesmo ele tendo compromisso é ridicularizado quando não aceita.São rotinas, comportamentos tão comuns que nem percebemos. Não nos damos conta, pois não falamos sobre isso.

Algumas mulheres do movimento feministas protestam sem roupa, e comentários em fotos desse tipo são: bando de baranga com peito caído...E tantos outros bem mais chulos.Se é uma forma ruim de protesto ou não, nem vem ao caso em minha análise desse assunto. Mas sim sobre todo um padrão de corpo feminino perfeito idealizado pela sociedade.

Assisti uma parte de um documentário estrangeiro com meninas brasileiras(Paniquetes, na maioria) e toda humilhação que elas passam. Muitas usam seu corpo pra ganhar dinheiro e fama. E como consequência enfrentam vários tipos de humilhação.Converso bastante sobre isso com meu marido. Ele me apoia com todas minhas revoltas. Somos bons observadores da sociedade.

Ele sabe de todo meu sofrimento com minha aparência e de minhas inseguranças ao longo dos anos. Ele teve que lidar com isso, sempre tentou me colocar pra cima.

Mas se olhar no espelho e se comparar com outras pessoas é complicado demais. Não viramos confiantes da noite para o dia. É um processo lento e doloroso demais. Prosseguir é o caminho.

Ficar do lado de um amigo, ou parente e ele ficar secando alguma mulher que passa não é nada agradável. Quem já passou por isso? Ou o que falar das próprias conversas masculinas que envolvem o corpo feminino.É uma loucura tudo isso. Gera a rivalidade feminina. Complexos e tantas outros sintomas maléficos para nossa sociedade. E o que acho interessante sobre isso é que são comportamentos camuflados. Pouco ou quase nada se fala. Não temos força nem coragem para isso.

A internet veio e estou até sem palavras pra falar do quanto a internet alvoroçou esse assunto e tantos outros.

Para terminar essa minha reflexão:

Almejo que nós mulheres encontremos beleza em nós mesmas. Espero que todo esse padrão seja, mesmo que lentamente despadronizado...Não só pelas mulheres, mas pelos homens também. É encontrar beleza (que não tem padrão) no que é comum. Só assim haverá relacionamentos mais saudáveis. Não só relacionamentos, mas pessoas mais saudáveis.