quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Torneio internacional de robótica educacional é realizado pela primeira vez no Pará

Competição de robótica reúne 22 equipes de três estados, na etapa regional Pará do Torneio SESI de Robótica First Lego Leagu


                                                  Fotos: Divulgação

Uma das maiores competições de robótica educacional do mundo ocorre no Estado do Pará, de 31 de janeiro a 1° de fevereiro. Em sua primeira edição no estado, o Torneio SESI de Robótica First Lego League (FLL),  é uma disputa que reúne crianças e adolescentes de 9 a 16 anos a  encararem problemas da sociedade moderna e encontrarem soluções para estas questões. No Pará o evento será realizado no SESI Ananindeua, com entrada gratuita.

No Pará a competição reunirá 22 equipes de estudantes do próprio estado, do Maranhão e do Amapá. A disputa reúne times de dois a dez integrantes para a construção de robôs baseado na tecnologia LEGO Mindstorms, que devem ser programados para cumprir uma série de missões. Além do aprendizado na robótica em si, os alunos também são despertados para valores como respeito, ganho mútuo e competição amigável.

Segundo Márcia Arguelles, gerente executiva de educação do SESI, a educação segue os moldes da indústria 4.0, daí uma educação 4.0. “A educação tecnológica faz parte de todo o contexto escolar das escolas do SESI. Os nossos alunos no terceiro ano do ensino fundamental possuem os primeiros contatos com a programação, com a robótica em si e, a partir daí, acaba sendo inserido em toda estrutura curricular da escola. Então, eles têm contato diariamente com essas aulas, trabalhando diariamente com essa proposta dos torneios de robótica”, disse.


O tema da temporada 2019-2020 é City Shaper - Construindo cidades inteligentes e sustentáveis e os competidores são avaliados em quatro categorias. No Projeto de Inovação as equipes precisam apresentar soluções inovadoras para problemas enfrentados pelas cidades como, por exemplo, transporte, acessibilidade ou desastres naturais, sempre atrelando à melhoria dos bairros e das cidades no futuro. No SESI de Ananindeua, local do evento, há duas equipes: Born to fight e a Garça de botas. O projeto da primeira, é isolar as lajes das casas de alvenaria com garrafa pet, daí reduzindo custos e o reaproveitando as garrafas. A segunda equipe, idealizou uma espécie de cata-vento para casas que têm pouca circulação de ar, também feito da garrafa pet.   

Segundo Izaías Pinheiro, professor de matemática, um dos técnicos das equipes do SESI de Ananindeua, a metodologia de ensino da Escola do SESI é muito benéfica para os alunos. “Os alunos que se envolvem no torneio se tornam mais responsáveis em sala de aula, se dedicam mais. Temos casos de alguns alunos que ao entrarem para a robótica o rendimento escolar melhorou muito, superando a média escolar que é 8, além de melhorar a responsabilidade, porque a gente trabalha a autonomia do aluno. No torneio eu não posso manipular nada, apenas  orientar”, destacou. 

No Desafio do Robô os estudantes colocam os robôs de Lego para cumprir determinadas missões. Para isso, o robô pode capturar, transportar, ativar ou entregar objetos na mesa de competição, utilizando, por exemplo, guindastes, elevador de obras, drone de inspeção e construções em aço. Tudo de forma lúdica, simulando situações reais. As equipes têm direito a três rounds, de 2 minutos e 30 segundos cada, para execução das tarefas.

Os robôs, projetados e construídos pelos próprios alunos, também são avaliados na categoria Design do Robô. Os times podem utilizar sensores de movimento, cor, controladores e motores. Os juízes levam tudo isso em consideração, além da estratégia e programação. Por fim, na categoria Core Values, os estudantes precisam mostrar que sabem trabalhar em equipe, com inclusão, diversão e inovação. Os valores devem ser praticados por todos os participantes, competidor, técnico, juiz ou qualquer outra pessoa envolvida na competição. São valores humanos que descrevem um modo de atuar em conjunto e que valoriza o respeito mútuo e o trabalho de alta qualidade.

  
Segundo Lívia Nataniele Lima, de 14 anos, estudante do 9° ano, integrante da equipe Born to fight, o torneio proporciona novas experiências e um olhar atento ao próximo. “As pessoas no primeiro momento quando ouvem o nome da nossa equipe Born to fight, que significa nascido para lutar, imaginam que a gente vai para ganhar, mas não é isso. O nosso objetivo ao escolher o nome da equipe foi de fazer um projeto para lutar por um mundo melhor, começando pela comunidade que a gente vive”, disse.

Os torneios regionais seguem em todo Brasil, cujo orientador nacional do Torneio de Robótica First Lego League é o SESI. As equipes vencedoras dos torneios regionais participam no mês de março do torneio nacional de Robótica First Lego League (FLL), em São Paulo (SP). A equipe vencedora da competição nacional segue para o torneio internacional, que será realizado no final do ano de 2020.

Serviço
A etapa regional Pará do Torneio SESI de Robótica First Lego League (FLL), ocorre na sexta-feira, 31, das 13h às 20h30 e no sábado, 01° de fevereiro, de 9h às 18h, no SESI Ananindeua, localizado na Rodovia Mário Covas, Km 02 S/N, bairro do Coqueiro. A entrada para visitação é gratuita.


Saiba mais: http://www.portaldaindustria.com.br/sesi/canais/torneio-de-robotica/

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